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Versão NÃO oficial do modelo em LaTeX para a escrita de teses e dissertações da Universidade da Beira Interior (UBI), Portugal 🎓📘

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Modelo em LaTeX para a escrita de teses e dissertações da Universidade da Beira Interior (UBI) badge license

capa tese exemplo

1. Introdução

O presente projeto é uma versão NÃO OFICIAL do modelo em LaTeX de teses e dissertações da Universidade da Beira Interior (UBI) em Portugal, de acordo com o despacho reitoral nº 2019/R/630.

Esta é uma versão reestruturada do projeto original disponibilizado em e-projects.ubi.pt que conta com os seguintes recursos e características:

  • Separação total dos comandos e formatação do template de dentro dos ficheiros tex que compõem a tese/dissertação: os documentos da tese ficam extremamente simples, organizados e muito mais fáceis para utilizadores, mesmo iniciantes em LaTeX, perceberam seu conteúdo. Tal separação permite que os utilizadores possam atualizar suas teses para novas versões do template imediatamente e sem traumas. Isto também elimina riscos de introduzirem erros que façam com que a tese deixe de compilar ou mesmo que percam conteúdo movendo conteúdo para uma nova versão do template.

  • Inclusão de metadados no ficheiro PDF gerado (autor, assunto, etc): permite identificar, catalogar e localizar a tese mais facilmente a partir dos metadados.

  • Definição de títulos em inglês e português para todos os elementos da tese/dissertação (como agradecimentos, dedicatória, lista de acrônimos, lista de algoritmos, etc): Na versão anterior, apenas elementos padrões do latex (como capítulos, secções e listas de figuras) eram traduzidos de acordo com o idioma escolhido pelo utilizador.

  • Instruções completas com todos os pré-requisitos para compilar o template em sistemas Linux, Windows e macOS: mostra tudo que um usuário iniciante precisa saber para configurar seu sistema operativo e assim compilar o template.

  • Criação dos seguintes comandos para definir informações da tese/dissertação dentro do documento do utilizador:

    • \thesisauthors : nome do autor

    • \thesistitle : título da tese

    • \thesissubtitle : sub-título da tese (opcional)

    • \thesistype : tipo da tese (proposta de tese, dissertação de mestrado ou tese de doutoramento)

    • \thesislocalanddate : sítio e data de publicação da tese

    • \thesissupervisors : orientador e co-orientadores

    • \thesisthanks : agradecimentos (opcional)

    • \thesisdedication : dedicatória (opcional)

    • \thesisforewords : prefácio (opcional)

    • \thesisabstract : abstract (inglês)

    • \thesisresumo : resumo (português)

    • \thesisresumoalargado: resumo alargado em português (apenas para teses escritas em inglês)

    • \thesisacronyms : lista de acrônimos (opcional)

    • \thesisglossary : glossário (opcional)

    • \facultyname : nome da faculdade

    • \studiescyclenumber : número do ciclo de estudos (1º, 2º ou 3º).

    • \thesisbibliography : estilo bibliográfico e arquivo de bibliografia.

Com os novos comandos, a formatação padrão do template não é misturada com o texto do documento do utilizador, reduzindo a probabilidade deste alterar o template indevidamente (mesmo que sem querer).

2. Tese de Exemplo

Juntamente com o modelo é disponibilizado um exemplo de tese, a partir do qual o utilizador pode editar e escrever sua própria tese. Uma versão compilada para PDF está disponível para visualização aqui.

E o mais legal é que ao fazer um push, seu documento é compilado e o PDF atualizado automaticamente. Desta forma, basta passar o link acima para o(a) orientador(a) que ele(a) sempre terá a versão mais atual da tese. E se você quiser saber de qual versão do documento foi gerado o PDF, basta olhar o último commit no branch gh-pages.

Os ficheiros desta tese de exemplo são listados a seguir.

  • Thesis.tex: ficheiro principal do documento, a partir do qual compila-se o PDF da tese;

  • Introduction.tex e exemplos.tex: exemplos de capítulos com tabelas, figuras e referências bibliográficas;

  • Acronyms.tex: ficheiro onde deves incluir os acrônimos que estejas a utilizar na tese, para que apareçam na lista de acrônimos;

  • Appendix.tex: um exemplo de conteúdo para ir como anexos da tese;

  • Glossary.tex: lista de termos que desejas descrever o significado, e assim compor o glossário da tese;

  • bibliography.bib: ficheiro em formato BibTeX onde se inserem as referências bibliográficas a serem utilizadas na tese. O estilo bibliográfico utilizado é definido pelo modelo, mas pode ser alterado facilmente. Para isto, consulte a secção "Ficheiros do modelo" abaixo;

  • images: directório onde por defeito deverão ser colocadas as imagens a utilizar.

Ao usar o template, você precisa apenas alterar o link do PDF para apontar pro seu repositório, editando este arquivo e alterando o atributo :pdf_link no topo dele.

3. Como utilizar o modelo pelo Overleaf para escrever sua tese

O overleaf.com é a forma mais prática para escrever documentos LaTeX, sem precisar instalar nada no seu computador. Para usar o template lá, basta aceder a este link.

4. Como utilizar o modelo no seu computador para escrever sua tese

Para utilizar o modelo são necessários alguns softwares instalados em seu sistema operativo. O modelo pode ser utilizado para compilar teses em diferentes sistemas operativos como Windows, Linux e macOS. A seguir são apresentados mais detalhes.

4.1. Editor de documentos LaTeX

Para criar e editar ficheiros tex, apesar de não ser um pré-requisito, o mais recomendável é utilizar um editor LaTeX específico. No entanto, pode-se editar os ficheiros tex em qualquer editor de texto que suporte codificação de caracteres em UTF-8 (como o Notepad do Windows ou qualquer editor de texto nativo de sistemas Linux e macOS).

Existem diversas alternativas de editores, tanto gratuitos como pagos. Um excelente editor que funciona em diversos sistemas operativos é o TeXstudio, que foi baseado em versões atualmente descontinuadas do Texmaker e TexMakerX.

4.2. Pré-requisitos para compilar sua tese

Para compilar sua tese utilizando este modelo é preciso ter uma uma distribuição LaTeX instalada. Existem distribuições disponíveis para os sistemas operativos mais conhecidos como Windows, Linux e macOS, como será visto a seguir.

O compilador a ser utilizado, disponível após a instalação da distribuição LaTeX, é o XeLaTeX. O XeLaTeX é requerido (no lugar de outros compiladores como PDFLaTeX) devido a versão atual do modelo utilizar o tipo de letra Georgia. Ademais, para utilizar o XeLaTeX a codificação dos ficheiros tex tem que ser em UTF-8.

As sub-secções a seguir apresentam detalhes de instalação dos pré-requisitos para cada um dos sistemas operativos em que o modelo foi testado.

4.2.1. Utilizadores de Windows

Em sistemas Windows deve ser instalada a distribuição LaTeX denominada MiKTeX.

4.2.2. Utilizadores de Linux

Em sistemas Linux deve ser instalada a distribuição LaTeX denominada texlive-full. A instalação pode ser feita por meio de ferramentas gráficas como a "Central de Software" disponível em sistemas como Ubuntu, ou por meio do terminal utilizando um gerenciador de pacotes.

Diferentes distribuições Linux possuem seus próprios gerenciadores de pacote e cada utilizador deve verificar qual é o disponível para seu sistema. No entanto, a seguir são mostrados alguns exemplos de gerenciadores de pacotes, a serem executados a partir de um terminal, para distribuições Linux conhecidas.

  • Debian e derivados (como Ubuntu e Linux Mint): sudo apt-get install texlive-full

  • Red Hat e derivados (como Fedora e CentOS): sudo yum install texlive-full

  • ArchLinux e derivados (como ArchBang): sudo pacman install texlive-full

Os utilizadores de sistema Linux baseados em Debian (como Ubuntu e Linux Mint) têm que instalar também o pacote "ttf-mscorefonts-installer" para utilizar o tipo de letra Georgia. Não foram realizados testes em outras distribuições Linux.

4.2.3. Utilizadores de macOS

Em sistemas macOS deve ser instalada a distribuição LaTeX denominada MacTeX. Adicionalmente deve ser instalada a letra Georgia, cujas instruções estão disponíveis em http://www.e-projects.ubi.pt/latex/trebuchet-macos.html.

Adicionalmente, é necessário o pacote ghostscript para poder utilizar imagens .eps. Se você tiver o gerenciador de pacotes Homebrew, pode instalar com o comando abaixo:

brew install ghostscript
ln -sf $(brew --prefix ghostscript)/bin/gs /usr/local/bin/gs

4.3. Como compilar a tese para PDF

Para compilar a tese de exemplo para um ficheiro PDF, pode-se definir nas configurações do seu editor LaTeX que o compilador por defeito deve ser o XeLaTeX. Desta forma, sempre que mandares compilar a tese, não precisarás escolher o compilador. Outra forma é utilizar os menus disponíveis no editor para escolher o XeLaTeX a cada vez que for compilar a tese.

O sítio onde define-se o compilador por defeito e onde pode-se escolher um compilador varia de acordo com o editor em uso. Assim, verifique a documentação do seu editor para mais detalhes.

Para os programadores que são familiarizados com o terminal, há um ficheiro Makefile que permite a compilação da tese por meio da linha de comando. Desta forma, tendo o programa make instalado (que já vem instalado por defeito em sistemas Linux e macOS), há os comandos abaixo disponíveis:

  • make compila a tese de exemplo (ficheiro Thesis.tex) e se a compilação ocorrer com sucesso, cria o ficheiro Thesis.pdf;

  • make clean apaga todos os ficheiros temporários criados no processo de compilação.

Se tiveres começado a criar sua tese utilizando um ficheiro diferente do Thesis.tex, para compilar utilizando o comando make, é preciso editar o ficheiro Makefile e informar o nome do ficheiro tex principal da sua tese na primeira linha do Makefile.

5. Ficheiros específicos do modelo

Os ficheiros específicos do modelo podem ser acedidos a partir do directório template-ubi. No entanto, ao menos que tenhas certeza do que estás a fazer, não edite tais ficheiros. A seguir é listado o conteúdo de tal directório.

  • Styling.cls: ficheiro principal que define o estilo de modelo de tese da UBI;

  • Formatting.sty: define detalhes da formatação do modelo;

  • BiblioStyle.bst: define o estilo da bibliografia, que pode ser trocado por qualquer outro ficheiro de acordo com a norma a utilizar (deixada em aberto pelo despacho). Se incluíres um novo ficheiro de estilo bibliográfico, o nome deste ficheiro deve ser informado no comando \thesisbibliography dentro do ficheiro Thesis.tex. Os ficheiros .bst adicionais são alguns modelos de estilos bibliográficos disponibilizados por algumas editoras de artigos científicos. Outros modelos de estilo bibliográfico podem ser encontrados no seguinte site : CTAN.

6. Licença

7. Autores

  • João Ferro, Norberto Barroca, Luís Borges, Rui Paulo, Aleksandra Nadziejko - Instituto de Telecomunicações, Departamento de Engenharia Eletromecânica (DEM/UBI)

  • Paulo Machado - Departamento de Ciências Aeroespaciais (DCA/UBI)

  • Manoel Campos da Silva Filho - Departamento de Informática (DI/UBI)

8. AVISO

Esta é uma versão modificada do template oficial. Desta forma, os autores originais não devem ser contactados a respeito de dúvidas referentes à esta versão. Tais questões devem ser direcionadas para Manoel Campos.

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