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Implementação do GLPI para controle de Servicedesk e Inventário de T.I

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Implementação do Software Livre GLPI para ServiceDesk e Inventário

Introdução:

O GLPI é um incrível software de gerenciamento de serviços baseado em tecnologias de código aberto. Ele ajuda você a planejar e gerenciar mudanças de TI de maneir fácil, resolver problemas com eficiência, automatizar seus processos de negócios e obter controle sobre sua infraestrutura de TI.

Versões utilizadas:

  • GLPI versão 10.0
  • Apache versão 2.4.41
  • PHP versão 7.4.3
  • MySQL versão 8.0.31
  • Linux Ubuntu 20.04.1

Benefícios de utilização:

Por mais que seja um software de código aberto, o GLPI é um software extremamente completo e possui diversos benefícios em sua utilização. Dentre eles, podemos citar os seguintes:

  1. Servicedesk completo: O módulo de servicedesk do GLPI possui todos os recursos necessários para atender cenários de demanda e atribuição. Dentro de um chamado, podemos controlar diversas características, como entidade, data, data limite, SLA, localização, categoria, requerente, observadores, atribuídos, itens relacionados, itens ITIL (chamados mudanças e problemas) relacionados, e vários outros.
  2. Inventário abrangente: Já no que remete a inventário, o GLPI está longe de ser simples. Nesse software, podemos registrar Computadores, Monitores, Dispositivos de Rede, Racks, Impressoras, Insumos, Dispositivos passivos e qualquer coisa que seja controlável pelo time de T.I. Além disso, os itens podem ser linkados entre si, indicando dependência, conjuntos e níveis de relação.
  3. Interface simplificada: A interface do software é extremamente simples, tanto para quem utiliza como administrador, quanto para quem utiliza apenas para registro dos chamados.
  4. Integrações: O GLPI pode ser integrado com outras diversas soluções, contando com notificações via e-mail, inventário automático via plugins como o OCS Inventory NG e FusionInventory, além de ser integrável com o Active Directory, automatizando a criação de logins.

Estudo de Caso:

Na empresa onde trabalho atualmente, havia um simples sistema de servicedesk, o Pipefy. Contudo, para a complexidade de chamados atendidos e alta necessidade de inventariar nossos ativos de forma organizada, o mesmo já não estava atendendo nossa demanda. Então, o software GLPI foi colocado em pauta, organizamos um servidor linux, instalamos as dependências necessárias, bancos de dados e inicamos o uso da aplicação. Logo no princípio, o software se mostrou extremamente competente, e aos poucos, ocorreu a parametrização e o ajuste das métricas necessárias.

Método de implantação:

  1. Migração: Em primeiro lugar, migramos alguns dos chamados recentes que estavam no pipefy, para termos um histórico de no mínimo um mês na nova plataforma.
  2. Introdução aos usuários: Por já estarem acostumados com outra ferramenta de chamados, foi apenas mostrar como o GLPI funcionava e era superior ao usado anteriormente, pois mudanças sempre tendem a assustar usuários. Começamos de maneira gradativa, mostrando aos usuários como utilizar, a importância da utilização e como o uso do mesmo afeta todo o fluxo do setor.
  3. Parametrização dos serviços: Quando iniciamos a habituação do público com o sistema, o próximo passo foi inserir as categorias, localizações, e coisas que seriam relavantes para mensurarmos serviços em nossa empresa.
  4. Integração com o Active Directory: Para facilitar o acesso dos colaboradores, integramos com o AD que já era utilizado em nossa empresa, fazendo que todos que já possuíam um usuário cadastrado pudessem abrir chamados.
  5. Parametrização dos ativos: Quando o sistema de servicedesk já estava usual, mapeamos os computadores, impressoras, softwares, celulares e todos ativos com auxílio do Fusion Inventory. Para maior controle, também montamos os Racks Virtualmente, efetuamos as conexões das portas de rede e efetuamos o registro de tudo isso na solução.

Imagens:
Dashboard de Ativos

Dashboard de ativos

Estados dos chamados

Estados dos chamados

Considerações Finais:

O conteúdo apresentado foi apenas um nuance do verdadeiro potencial do GLPI, onde o objetivo era mostrar como o software simplificou a vida do setor de T.I e se mostrou uma verdadeira potência no mundo dos open-source. Caso haja planejamento e conhecimento acerca do mesmo, ele pode ser utilizado para fazer basicamente qualquer coisa.

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