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Command line arguments pt BR

ArchiBot edited this page Jun 4, 2024 · 74 revisions

Argumentos de linha de comando

O ASF inclui suporte para vários argumentos de linha de comando que podem afetar o tempo de execução do programa. Eles podem ser usados por usuários avançados para especificar como o programa deve ser executado. Em comparação com a forma padrão do arquivo de configuração ASF.json, argumentos de linha de comando são usados para a inicialização do núcleo (por exemplo, --path), configurações específicas de plataforma (por exemplo, --system-required) ou dados confidenciais (por exemplo, --cryptkey).


Uso

O uso depende do seu sistema operacional e da versão do ASF.

Genérico:

dotnet ArchiSteamFarm.dll --argumento --segundoArgumento

Windows:

.\ArchiSteamFarm.exe --argumento --segundoArgumento

Linux/macOS:

./ArchiSteamFarm --argumento --segundoArgumento

Argumentos de linha de comando também são suportados em códigos auxiliares genéricos como ArchiSteamFarm.cmd ou ArchiSteamFarm.sh. Além disso, você também pode usar a propriedade de ambiente ASF_ARGS, como descrito em nossas seções gerenciamento e docker.

Se seu argumento inclui espaços, não se esqueça de colocar entre aspas. Esses dois estão errados:

./ArchiSteamFarm --path /home/archi/My Downloads/ASF # Não funciona!
./ArchiSteamFarm --path=/home/archi/My Downloads/ASF # Não funciona!

No entanto, esses dois estão completamente corretos:

./ArchiSteamFarm --path "/home/archi/My Downloads/ASF" # OK
./ArchiSteamFarm "--path=/home/archi/My Downloads/ASF" # OK

Argumentos

--cryptkey <key> ou --cryptkey=<key> - inicializará o ASF com um valor de chave de criptografia <key> personalizado. Essa opção afeta a segurança e fará com que o ASF use a chave personalizada <key> que você fornecer ao invés da que está codificada no executável. Uma vez que essa propriedade afeta a chave de criptografia padrão (para fins de criptografia), bem como o sal (para fins de hashing), tenha em mente que tudo o que for criptografado/"hasheado" com essa chave exigirá que ela seja ativada toda vez que o ASF for executado.

Não há requisitos quanto ao comprimento ou caracteres de <key>, mas por motivos de segurança, recomendamos escolher uma frase secreta longa o suficiente, por exemplo, com 32 caracteres aleatórios, como o comando tr -dc A-Za-z0-9 < /dev/urandom | head -c 32; echo no Linux.

É bom mencionar que também existem duas outras formas de fornecer esse detalhe: --cryptkey-file e --input-cryptkey.

Devido à natureza desta propriedade, também é possível definir a cryptkey declarando a variável de ambiente ASF_CRYPTKEY, que pode ser mais apropriada para pessoas que gostariam de evitar dados confidenciais nos argumentos do processo.


--cryptkey-file <path> ou --cryptkey-file=<path> - inicializará o ASF com uma chave de criptografia personalizado lida à partir do arquivo <path>. Isso tem a mesma função que --cryptkey <key> explicado acima, apenas o mecanismo difere, já que esta propriedade vai ler a <key> dà partir do <path> indicado. Se você estiver usando isso em conjunto com --path, considere o fato de que o caminho relativo será diferente dependendo da ordem dos argumentos, por exemplo: se você coloca --path antes ou depois --cryptkey-file.

Devido à natureza desta propriedade, também é possível definir ao arquivo cryptkey' declarando a variável de ambiente ASF_CRYPTKEY_FILE, que pode ser mais apropriada para pessoas que gostariam de evitar dados confidenciais nos argumentos do processo.


--ignore-unsupported-environment - fará com que o ASF ignore problemas decorrentes de rodar em um ambiente não suportado, o que geralmente é sinalizado com um erro e uma saída forçada. Um ambiente não suportado inclui, por exemplo, rodar a buide específica win-x64 no linux-x64. Esse sinalizador permitirá que o ASF tente rodar em tais cenários, esteja ciente de que não damos suporte a isso e que você está forçando o ASF a fazer isso por sua conta e risco. É importante ressaltar que todos os cenários de ambiente não suportado podem ser corregidos. Recomendamos intensamente resolver os problemas pendentes em vez de declarar este argumento.


--input-cryptkey - fará com que ASF pergunte sobre a --cryptkey durante a inicialização. Essa opção pode ser útil para você se ao invés de fornecer a 'criptkey', seja em variáveis de ambiente ou em um arquivo, você prefira não tê-la salva em nenhum lugar e, em vez disso, colocá-la manualmente cada vez que o ASF for executado.


--minimized - fará a janela de console do ASF minimizar logo após a inicialização. Útil principalmente quando o programa iniciar automaticamente, mas também pode ser usado em outras situações. Essa opção requer suporte de ambiente apropriado - pode não funcionar corretamente em todos os cenários possíveis.


--network-group <group> ou --network-group=<group> - fará com que o ASF inicie seus limitadores com um grupo personalizado adicional com o valor <group>. Esta opção afeta a execução do ASF em múltiplas instâncias, sinalizando que determinada instância depende apenas do compartilhamento do mesmo grupo de rede, e não do resto. Normalmente você vai querer usar essa propriedade somente se você estiver roteando pedidos do ASF através de um mecanismo personalizado (por exemplo, endereços IP diferentes) e você deseja definir grupos de rede você mesmo, sem depender do ASF para fazer isso automaticamente (o que atualmente leva em conta apenas o WebProxy). Tenha em mente que ao usar um grupo de rede personalizada este identificador é exclusivo dentro da máquina local, e o ASF não levará em conta nenhum outro detalhe, como o valor do WebProxy, permitindo que você, por exemplo, inicie duas instâncias com diferentes valores de WebProxy que ainda são dependentes um do outro.

Devido à natureza desta propriedade, também é possível definir o valor declarando a variável de ambiente ASF_NETWORK_GROUP, que pode ser mais apropriada para pessoas que gostariam de evitar dados confidenciais nos argumentos do processo.


--no-config-migrate - por padrão o ASF vai migrar automaticamente sua configuração para sintaxe mais recente. A migração inclui a conversão de propriedades obsoletas para as mais recentes, exeto as propriedades com valores padrão (já que elas não têm efeito), além de limpar o arquivo de uma forma geral (corrigindo indentação e coisas do tipo). Essa é quase sempre uma boa ideia, mas você pode ter uma situação em particular onde você prefira que o ASF não substitua os arquivos de configuração automaticamente. Por exemplo, você pode querer usar chmod 400 eu seus arquivos de configuração (permissão de leitura apenas para o proprietário) ou colocar chattr +i sobre ele, negando acesso de escrita para todos como uma medidad e segurança. Recomendamos manter a migração de configuração ativa, mas se você tem algum motivo para desativá-la, você pode usar esta configuração. No entanto, tenha em mente que fornecer as configurações corretas para o ASF será, de agora em diante, sua nova responsabilidade. Especialmente no que se refere às depreciações e refatorações de propriedades em futuras versões do ASF.


--no-config-watch - por padrão o ASF seta um FileSystemWatcher na pasta config para monitorar qualquer alteração nos arquivos, podento então se adaptar e essas mudanças. Por exemplo, isso inclui parar os bots caso alguma configuração seja apagada, reiniciar o bot quando a configuração for alterada, ou carregar os códigos de produto para o BGR se você salvá-las na pasta config. Essa opção permite que você desative esse comportamento fazendo com que o ASF ignore completamente todas as mudanças na pasta config, exigindo que você faça tais ações manualmente se considerar necessário (o que normalmente significa reiniciar o processo). Recomendamos manter os eventos de configuração ativos, mas se você tem algum motivo para desativá-los, você pode usar esta configuração para esse fim.


--no-restart - Esta opção é usada principalmente por nossos contêineres do docker e forçam o AutoRestart para false. A menos que você tenha uma necessidade específica, você deve configurar a propriedade AutoRestart diretamente na sua configuração. Essa opção está aqui para que nosso script docker não precise tocar na sua configuração global para adaptá-la ao seu próprio ambiente. Claro, se você estiver executando o ASF dentro de um código, você também pode fazer uso desta opção (caso contrário é melhor usar a propriedade de configuração global).


--no-steam-parental-generation - por padrão o ASF tentará gerar automaticamente os códigos de acesso do Modo Família, conforme descrito na propriedade de configuração <a href="https://github.com/JustArchiNET/ArchiSteamFarm/wiki/Configuration-pt-BR#steamparentalcode>`SteamParentalCode`. No entanto, uma vez que isso pode exigir uma quantidade excessiva de recursos do Sistema Operacional, esta opção permite que você desative esse comportamento, o que fará com que o ASF pule a geração automática e peça o código de acesso diretamente ao usuário, o que normalmente só aconteceria se a geração automática falhasse. Recomendamos manter a geração ativa, mas se você tem algum motivo para desativá-la, você pode usar esta configuração.


--path <path> or --path=<path> - o ASF sempre navega até a sua própria pasta na inicialização. Ao especificar esse argumento, o ASF navegará até determinado diretório após a inicialização, o que permite que você use um caminho personalizado para vários componentes da aplicação (incluindo config, logs, plugins e www diretórios, bem como NLog.config), sem a necessidade de duplicar o binário no mesmo lugar. Isso pode ser especialmente útil se você quiser separar os arquivos executáveis dos arquivos de configuração, como nos pacotes do Linux; desta forma, você pode usar um arquivo executável (atualizado) com várias configurações diferentes. O caminho pode tanto ser relativo de acordo com o local atual do executável do ASF, ou absoluto. Tenha em mente que esse comando aponta para o novo "diretório base do ASF" - o diretório que possui a mesma estrutura do ASF original, com o diretório config em seu interior, veja o exemplo abaixo para explicação.

Devido à natureza desta propriedade, também é possível definir o caminho esperado declarando a variável de ambiente ASF_PATH, que pode ser mais apropriada para pessoas que gostariam de evitar dados confidenciais nos argumentos do processo.

Se você está pensando em usar esse argumento de linha de comando para executar várias instâncias do ASF, recomendamos ler nossa página de compatibilidade.

Exemplos:

dotnet /opt/ASF/ArchiSteamFarm.dll --path /opt/TargetDirectory # Caminho absoluto
dotnet /opt/ASF/ArchiSteamFarm.dll --path ../TargetDirectory # O caminho relativo também funciona
ASF_PATH=/opt/TargetDirectory dotnet /opt/ASF/ArchiSteamFarm.dll # O mesmo que as variáveis de ambiente
├── 📁 /opt
│     ├── 📁 ASF
│     │     ├── ⚙️ ArchiSteamFarm.dll
│     │     └── ...
│     └── 📁 TargetDirectory
│           ├── 📁 config
│           ├── 📁 logs (generated)
│           ├── 📁 plugins (optional)
│           ├── 📁 www (optional)
│           ├── 📄 log.txt (generated)
│           └── 📄 NLog.config (optional)
└── ...

--service - esta opção é usada principalmente pelo nosso serviço systemd e força o Headless para true. A menos que você tenha uma necessidade específica, você deve marcar a propriedade Headless diretamente na sua configuração. Essa opção está aqui para que nosso serviço systemd não precise tocar na sua configuração global para adaptá-la ao seu próprio ambiente. Claro, se você tem uma necessidade semelhante, então você também pode fazer uso desta opção (caso contrário é melhor usar a propriedade de configuração global).


--system-required - declarar esse opção fará com que o ASF tente sinalizar para o sistema operacional que o processo precisa que o sistema continue rodando o tempo todo. Atualmente essa opção tem efeito apenas no Windows e ele previne que seu sistema entre no modo de suspensão enquanto o processo está sendo executado. Isso pode ser especialmente útil ao coletar pelo seu PC ou Notebook durante a noite, já que o ASF será capaz de manter seu sistema acordado enquanto está em execução.

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